O que Fazer com o que Kafka fez com a Gente
Recriar um universo interessante e atual, que mostra toda a angústia do escritor tcheco Franz Kafka, é o que busca O que Fazer com o que Kafka fez com a Gente. O espetáculo transforma Kafka em personagem vivido por um jovem no solo do ator rio-pretense Gerrah Tenfuss, dirigido por Carolina Alvim. A encenação parte de um conto homônimo, retirado do livro Cyber Senzala, do ficcionista, poeta e ensaísta Jair Ferreira dos Santos. Cyber Senzala discute a capacidade de influência que a literatura tem na vida de uma pessoa.
A leitura do texto de Jair Ferreira, aliada a uma pesquisa intensa sobre a biografia de Kafka, sobre o humor negro e seu raciocínio rico, original e ácido, fez nascer o espetáculo, que teve estreia em 2010. Na peça, o personagem central descobre uma foto de Kafka em uma revista literária e percebe que é muito parecido com ele, se identifica com a obra e torna-se escritor. E mais que isso, decide reencarnar o próprio Kafka.
A montagem é simples, com um cenário que privilegia o espaço e a figura de Kafka, valorizada ainda pelo figurino de época, criado pelo estilista Estivanelli especialmente para o espetáculo com referências aos anos 1920. O público viaja e descobre Kafka e sua obra numa peça que busca a verdade, propondo reflexões sobre o cinismo, a melancolia e a frustração que a realidade causa nos sonhos não concretizados, e que, ao mesmo tempo, consegue ser divertida e bem-humorada.
A leitura do texto de Jair Ferreira, aliada a uma pesquisa intensa sobre a biografia de Kafka, sobre o humor negro e seu raciocínio rico, original e ácido, fez nascer o espetáculo, que teve estreia em 2010. Na peça, o personagem central descobre uma foto de Kafka em uma revista literária e percebe que é muito parecido com ele, se identifica com a obra e torna-se escritor. E mais que isso, decide reencarnar o próprio Kafka.
A montagem é simples, com um cenário que privilegia o espaço e a figura de Kafka, valorizada ainda pelo figurino de época, criado pelo estilista Estivanelli especialmente para o espetáculo com referências aos anos 1920. O público viaja e descobre Kafka e sua obra numa peça que busca a verdade, propondo reflexões sobre o cinismo, a melancolia e a frustração que a realidade causa nos sonhos não concretizados, e que, ao mesmo tempo, consegue ser divertida e bem-humorada.
Apresentação no próximo dia 20 de setembro em Santa Fé do Sul.